terça-feira, 23 de outubro de 2007

Pensamento Coletivo...

Inteligência Coletiva, Interatividade, Portal, Hipertexto, Simulação e Rede, todos esses conceitos geraram uma descontarída discussão na aula de hoje na disciplina EDC287 Tecnologias Contemporâneas e Educação. A aula me fez perceber que embora esse conceitos estejam tão presentes no cotidiano dos internautas, muitos deles são desconhecidos pela grande maioria que não sabem precisamente o que significa determinada palavra ligada ao mundo da internet. Para mim foi super interessante participar dessa aula, pois aprendi muita coisa. Por exemplo, um HIPERTEXTO não é um texto gigante como muitos pensam, não. A palavra é usada para nomear um texto que permite que você possa ir para outros textos através de portinhas chamas links. E a palavra INTELIGÊNCIA COLETIVA? Seu significado lembra um certo ditado: " duas cabeças pensam melhor que uma." Neste caso, duas não mas, três, quatro, cinco, seis etc.. Inteligência Coletiva é um princincípio que parte da idéia da colaboração de muitas pessoas, muitas inteligências através do uso da internet. Acho bacana pois, desse jeito fica mais fácil produzir: através das troscas, da colaboração etc..

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Inteligência Coletiva

"Princípio onde as inteligências individuais são tomadas e compartilhadas por toda a sociedade, potencializadas com o advento de novas tecnologias de comunicação, como a internet." (Wikipédia 2007)


"...É um conceito surgido a partir dos debates promovidos por Piérre Lévy sobre as tecnologias da inteligência, caracterizado por um novo tipo de pensamento sustentado por conexões sociais que são viáveis através da utilização das redes abertas de computação da internet." (Wikipédia 2007)



Esse novo tipo de pensamento favorece não somente a uma forma de interação mais abrangente com também proporciona a muitas pessoas a chance de exporem seu pensamento e compartilharem com outras pessoas suas criações. O conceito de Inteligência Coletiva

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Nosso primeiro vídeo no Kino

Minhas primeiras paalvras aqui poderiam ser "ufa, coseguimos", mas tenho que resevá-las para um momento mais adiante pois ainda não me é permitido dizer agora. Participei do grupo de Tv e Vídeo da disciplina EDC287 Educaçaõ e Tecnologias Contemporâneas, juntamente com Ana Simões, Elenilda Barbosa e Jéssica Santana e nós ficamos encarregadas de produzir um vídeo sobre Arte Metareciclagem com um software livre, neste caso nós usamos o Kino que é um editor de vídeo. Poderia descrever esta experiência de várias formas desde as cansativas horas que passamos na Facudade de Educação com os meninos do GEC e da Rádio da Faced, até as várias tentativas feitas para conseguir produzir o vídeo em uma máquina que a todos os instantes nos deixava na mão. Apesar do cansaço que foi gerado e do nosso desespero ao ver os dias passarem e a data estabelecida pela professora Bonilla aproximar-se cada vez mais, muitas experiências e muitas coisas boas levaremos conosco desse momento.
O primeiro que eu destacaria seria o impacto que toda essa correria causou em nossas vidas. Muitos de nós tivemos uma formação na qual a tecnologia não foi se quer comentada muito menos trabalhada e como muitas pessoas em nossa sociedade chegamos à Universidade totalmente excluídos desse mundo digital tão presente em nossa sociedade capitalista. Trabalhar com produção de um vídeo, em um software livre contituíu-se um desafio para todas nós. Um desafio porque não tínhamos tempo suficiente e muitas vezes tivemos que sacrificar família, trabalho e atividades em outras disciplinas para atender as demandas da produção. Todo esse processo nos fez reconhecer nossa deficiência diante da tecnologia e a necessidade de buscarmos conhecê-la e aprendermos a manuseá-la como recurso em nossas práticas pedagógicas. Apesar de toda pressão que sofremos por parte da professora, conseguimos um ótimo resultado na produção: o vídeo saiu com uma boa qualidade apesar de todas as nossas expectativas nos levarem a crer que não. Pena que o curto tempo não nos permitiu aprender, eficientemente, a utilizar os recursos dos softwares: tudo para nós não passou muitas vezes de reproduzir aquilo que era dito por nossos ajudantes, sem ao menos sabermos por certo o que era tudo aquilo. Espero mesmo que algum dia tenhamos oportunidade de fazer tudo de novo, com mais calma para que o processo seja mais produtivo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Inclusão Digital

Pra quem vive em uma sociedade capitalista como a nossa, o convívio com a exclusão é algo que acontece a cada minuto, a cada esquina que se dobra. Por toda parte o sistema capitalista, em sua forma mais cruel, vai fazendo suas vítimas. São milhares de pessoas que vivem totalmente à margem sem condições dignas de moradia, sem alimentação de qualidade e suficiente, sem uma educação de qualidade que lhes dê condições e esperança de fazerem parte da sociedade da qual foram excluídos. São aqueles dos quais são tirados todos os direitos que os fazem participantes ativos dessa mesma sociedade. Além das formas comuns que vemos de exclusão, existe uma outra tão cruel e de efeito devastador quanto as demais: a exclusão digital. As novas tecnologias estão aí indicando-nos que vivemos em uma nova era marcada pela rapidez da informação, pela quebra das fronteiras e barreiras temporais e geográficas, pela produção coletiva de conhecimento e informação e pela disseminação em massa dos mesmos. Apesar de vivermos em uma época na qual milhares de pessoas utilizam algum tipo de tecnologia em seu dia-a-dia, presenciamos também uma realidade inversa na qual milhões e milhões de pessoas vivem à margem da sociedade por não saberem utilizar essas mesmas tecnologias: os chamados excluídos digitalmente. São aqueles que nunca tiveram acesso ao conhecimento digital e que por isso foram-lhes negados alguns espaços na sociedade na qual vivem.
Falamos tanto em inclusão daqueles que estão fora do mercado de trabalho, daqueles que estão fora dos diretios de moradia digna e melhores condições de sobrevivência; em inclusão daqueles que estão fora das decisões acerca do seu governo e nos esquecemos que a inclusão digital faz-se necessária tanto quanto as demais para que o indivíduo possa movimentar-se e participar ativamente dessa sociedade capitalista e exclusivista como a nossa. A inclusão digital tanto implica liberdade como tanbém autonomia. Liberdade porque a partir do momento que o indivíduo passa a conhecer determindada coisa por si mesmo, ele passa a andar com suas próprias pernas e criar seus própros caminhos, não vai depender que outro lhe guie como cego ao atravessar a rua. E por fim, significa autonomia, pois esse mesmo indivíduo passa a crer em seu próprio potencial para criar e buscar novas informações e participar ativamente da construção do seu próprio conhecimento. Penso que as escolas deveriam e podem ser espaços onde esse tipo de inclusão pode e poderá acontecer de tal forma que muitos de nossos jovens de hoje que mal sabem ligar uma máquina sejam produtores de seu próprio conhecimento nesta era digital. Só que para isto é preciso que o ensino seja reformado e que a nossa educação seja mais valorizada a ponto de fazer com que seja ela prioridade nos programas de nossos governantes e que se invista mais neste setor para melhorar a qualidade e a universalizar a oferta de educação básica de qualidade para toda a população, principalmente, aqueles que são menos desfavorecidos economicamente.

Software Livre

Pensar em Software Livre nos traz tantas coisas à mente: liberdade, descobertas, criatividade, inovação, produção conjunta etc. A primeira vez que ouvi falar em Software Livre foi na Faculdade de Educação da UFBA. As primeiras informações me deixaram um pouco confusa, mas depois da aula e das discussões com a professora Bonilla, passei a organizar melhor minhas idéias e tudo aquilo que era colocado diante de mim a respeito do assunto. Acho bacana essa idéia de apropriação da tecnologia podendo conhecê-la, modificá-la e também replicá-la, coisa que só o Software Livre nos permite fazer, pois os Softwares proprietários não somente nos roubam o direito de podermos conhecer como cada programa foi produzido, seus códicos de acesso que são protegidos por direitos autorais, como também não nos permitem modificá-los e divulgá-los para outras pessoas. Países como o Brasil que dependem de outras nações desenvovidas que produzem e monopolizam o conhecimento nessa área e cobram altos preços na venda dos mesmos, encontram nos Softwares Livres uma alternativa a esse monopólio, incentivando o uso para que seus jovens produzam e divulguem suas criações. Nós temos em nosso país muitas pessoas com talentos brilhantes já reconhecidos e outros tantos que podem ser descobertos e o Software Livre é uma oportunidade para que essas pessoas se descubram e compartilhem suas idéias. Por isso eu defendo e recomendo o uso de Software Livre.